quarta-feira, 7 de julho de 2010

Material de observação astronômica na Grécia

Num período de quase 2 mil anos, entre Hiparco e Tycho Brahe, os materiais utilizados para se fazer as observações astronômicas teve poucas mudanças. Continuavam ainda sendo feitos de madeira, com as mesmas técnicas de construção,desempenho e dimensões(que se aproximavam da altura de um homem).
Haviam basicamente três instrumentos para observação:


O quadrante estático: era um quarto de círculo com um sistema de cavilha num plano perpendicular ao quadrante, onde a sombra da cavilha era projetada. Este instrumento pode ser móvel sobre um plano horizontal, neste era "fixado" normalmente à linha do meridiano, para que fosse obtida as alturas meridionais, mas também era possível tomar medidas de outros ângulos.







o triquetrum: era um conjunto de três réguas. Uma fixa ao chão e as outras duas eram móveis sobre a primeira no plano do meridiano.





o astrolábio esférico: era uma representação da esfera celeste em três dimensões, com seus maiores círculos de referência os quais eram graduados. Seus maiores autores foram: Ptolomeu, Al Battani, Jean de Lignières e Copérnico.

A escola de Alexandria

A decadência política do Egito inicia desde o século XI a.C. é transformado em dois Estados, denominados Baixo e Alto Egito. Depois são invadidos pelos assírios, mais tarde duas vezes pelos persas até Alexandre o Grande se oferecer como "libertador".
De Ptolomeu I a Ptolomeu V (323-181) o Egito tinha se tornado a região mais rica do Oriente e o pólo mais brilhante do helenísmo. Alexandria tinha uma intensa vida intelectual com mais de 700 mil manuscritos na biblioteca e haviam ainda sábios e professores no Museu de Mármore.
Hoje não resta quase nada dos 700 mil manuscritos, devido principalmente ao incêndio provocado pelo chefe romano na revolta contra Cleópatra e César.
O brilho intelectual de Alexandria aumentou mais quando o Egito foi anexado ao Império do Oriente.