sábado, 24 de setembro de 2011

Aristarco de Samos


Aristarco viveu por volta de 320 à 270 AEC*. Nasceu na ilha de Samos, que fica ao leste do Mar Egeu, na Grécia.
Foi o primeiro a propor um sistema heliocêntrico, porém seu sistema foi rejeitado e ressuscitado por Copérnico mais tarde.
Muitos escritos se perderam no incêndio da biblioteca de Alexandria, que na época era um dos maiores acervos literário, científico, etc... Hoje pouco se sabe sobre os trabalhos de grandes cientistas da época, dentre eles, está Aristarco.
Um dos poucos trabalhos que se salvaram de Aristarco se refere às proporções do Sol comparado com a Lua, sendo sua conclusão que o Sol seria muito maior que a Lua.
Até chegar a essa conclusão uma primeira hipótese surgiu como a idéia de uma órbita circular da Lua ao redor da Terra. Ao observar a face iluminada da Lua pôde constatar qual era a posição do astro rei.

Cláudio Ptolomeu

Na época de Ptolomeu não existia separação no estudo de Astronomia e Astrologia. Por isso que quando se busca estudos antigos sobre uma das áreas, o que se encontra é uma Astronomia permeada pela mitologia que ronda a Astrologia.
É muito importante que ao estudar a Astronomia hoje, se saiba separar uma coisa da outra. Visto que hoje a própria Astrologia é mostrada como uma pseudociência.
O mérito é de Ptolomeu de construir o primeiro mapa mundi localizado por suas coordenadas, considerando a Terra como esférica.
Escreveu diversas obras, porém grande parte se perdeu no incêndio de Alexandria. Sua única obra que se salvou, contempla a reunião de todas as conquistas “científicas” até aquela época, juntamente com alguns fatos históricos importantes, como "a rejeição de Hiparco contanto ao modelo heliocêntrico de Aristarco" e "a imutabilidade das estrelas de Aristóteles".
Ptolomeu não só explicou a Terra como no centro do Universo, mas também colocou epiciclos nos deferentes das órbitas dos outros planetas (que segundo Ptolomeu giravam ao redor da Terra, inclusive o Sol).

Galileu e a Teoria Copernicana

É visto na teoria de Copérnico não apenas a verdade dos princípios conquistados, mas a certeza da validade universal de seus métodos, que por sua vez corresponde à orientação dinâmica da vida da cultura que inicia a Idade Moderna. A teoria de Copérnico é perfeitamente clara em Galileu, dado seu silêncio sobre as leis Keplerianas. Porém mais tarde ele acabou refutando Kepler ao mostrar que o saber tradicional opõe se à hipótese heliocêntrica. Galileu põe em evidência a estreita relação entre a teoria de Copérnico e a posição teórica geral da nova ciência físico-matemática, mostrando a universalidade dessa última. Apoiando-se na hipótese do movimento de revolução terrestre, Galileu introduziu: a infinidade e homogeneidade do universo, a relatividade das posições e dos movimentos, a simplicidade estrutural e coerência da natureza. Por fim baseado nos princípios do heliocentrismo, Galileu pressentiu e delineou os princípios essenciais da concepção moderna da vida.
Classificam-se em quatro grupos as idéias extraídas do Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo.

Aristóteles



Viveu entre 384-322 a.C, nasceu na península Macedônica no norte da Grécia.
Seu pai era médico da corte, que na época tinha como rei Felipe II, pai de Alexandre o Grande.
Em 371 a.C Aristóteles entrou na Academia de Atenas e virou discípulo de Platão.
Aristóteles foi tutor de Alexandre. Quando Felipe II morreu Aristóteles voltou para Grécia e fundou sua própria escola, o Liceu.
Montou um sistema filosófico com 57 livros que abordavam diversas temáticas como:Lógica; Retórica (poética/ linguística), que tratavam do pensamento; Metafísica (existência do homem, Deus); Política; Biologia (descrição precisa de seres vivos); Química (alquimia); Física (movimentos retilíneos e circulares dos corpos); Astronomia (Universo).
No modelo aristotélico o Universo era geocêntrico e dividido em duas camadas; a camada sublunar que era o espaço entre a Terra e a Lua, dentro deste limite tudo era formado por quatro elementos fundamentais: Fogo, Ar, Terra e Água; e a camada supralunar que ia da Lua até a esfera das estrelas fixas, onde tudo era formado por Éter ou quintessencia, nesse limite do Universo tudo era considerado como eterno/imutável.
Os movimentos circulares eram os movimentos dos corpos celestes, já os movimentos retilíneos eram os movimentos descritos pelos objetos, segundo Aristóteles "em busca de seu caminho natural". Por exemplo, uma pedra caía porque a terra era seu lugar  natural, o fogo subia porque o sol era visto como uma bola de fogo e origem do fogo existente na Terra.
Aristóteles possuía uma filosofia de observação detalhada e qualitativa, o uso de instrumentos mediadores não era aceito. Pela qualidade e fundamentação de suas ideias rendeu a Aristóteles um recorde na história da ciência de 2000 anos.

 Referências:

 VERDET, Jean-Pierre. Uma História da Astronomia. Tradução, Fernando Py. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1991

 Universe - Robert Dinwiddie ... Kevin Tildsley, Philip Eales, Iain Nicolson.  Book is published 2005-10-06 by Dorling Kindersley Publishers Ltd

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Após alguns períodos orbitais descobri:

Que é mais importante uma passagem periélica que uma comemoração que reúne gente falsa que provavelmente nem sabe o que significa periélica.
Que eu prefiro comer chocolate e beber todos os dias do ano que ficar esperando uma quaresma que foi definida porcamente por quem nem sabia que o planeta tinha movimentos os quais analisados com o tempo “provocou” provavelmente o pecado de muito céticos.
Que a última coisa que você possa ver um dia vai ser o Sol com um telescópio.
Que de certas comemorações “religiosas” eu só gosto dos presentes e provavelmente muitas pessoas também.
Que um período orbital e um ano não possuem mesmos valores.
E que a estupidez humana é tão elevada ao infinito que é capaz de descaradamente tornar inocente alguém depois de quase 400 anos.
Que nossa galáxia nada mais é que um mosaico de vários pontos brilhantes.
Que dizer pra alguém esquecer o passado é inútil, já que vemos ele o tempo inteiro.
Que ninguém morrerá se os planetas se alinharem.
Que se gasta muito dinheiro assistindo filmes de Astronomia incorretos.
Que o fim do mundo ainda não foi anunciado.
Que não é possível calcular a probabilidade de existir algo improvável.
Que o Sol está fazendo um regime há bilhões de anos.
Que mesmo que você insiste na morte absoluta você já existe há aproximadamente 13,7 bilhões de anos.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Asteróides X Cometas

Os asteróides se diferenciam dos cometas, pois os cometas são na verdade poeira congelada que quanto mais perto do Sol apresentam uma cabeleira brilhosa oposta a ele ( que nada mais é que os ventos solares empurrando a poeira para trás).

Já os asteróides são pedaços de rocha, não apresentam cabeleira e possuem órbitas elípticas e muitas vezes muito fora do plano da órbitas dos planetas. Geralmente se agrupam em certos pontos específicos do Sistema Solar como os conhecidos: Cinturão principal de asteróides (entre Marte e Júpiter) e o Cinturão de Kuiper (além da órbita de Netuno).

Esse comportamento é devido principalmente pelo agrupamento que Júpiter e Netuno conseguem provocar com suas atrações gravitacionais, o motivo dos asteróides não saírem desta região é porque seus períodos orbitais estão em ressonância com os períodos orbitais destes corpos celestes maiores.
Os Asteróides possui algumas nomenclatura de acordo com o lugar que ele se encontra, emxemplo: quando um asteróide está no espaço é chamado de meteoróide ou asteróide mesmo; quando se aproxima de algum outro corpo celeste (planetas) é chamado de meteoro e quando atinge ao solo de um planeta é chamado de meteorito (por seu tamanho pequeno).

Os cometas por outro lado também possuem órbitas elípticas,porém muito mais excêntricas e por tal motivo é visto uma única vez e some por milênios, pois suas órbitas podem sair muito fora da órbita de Plutão.

Quando olhamos para o céu e vemos um risco alguns costumam dizer que é uma estrela-cadente, porem é o momento em que um asteróide entra em combustão ao se chocar com a camada atmosférica.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Asteróides na história de nosso planeta.


Há cerca de 65 milhões de anos estima se que os dinossauros foram instintos provocado pela colisão de um meteorito contra o planeta Terra.
Consequência da alta temperatura do solo, foi a evaporação da água que deixou o planeta por tempos imerso em trevas, completamente escuro coberto por densas nuvens.
Havendo a impossibilidade da entrada da luz solar até a superfície terrestre as plantas deixaram de fazer fotossíntese e começaram a morrer. Houve então o desequilíbrio da cadeia alimentar, afinal,

SEM PLANTAS -> SEM HERBÍVOROS -> SEM CARNÍVOROS -> ... = EXTINÇÃO

não tanto pelo impacto que os animais sofreram com a colisão do meteorito, mas sim a falta de alimentação tenha sido o maior motivo para a ocorrência da extinção dos dinossauros.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O pai da Astronomia


Hiparco é considerado o “pai da Astronomia” por ter desenvolvido diversos trabalhos nesta área. Foi o primeiro a construir um catálogo com 850 estrelas com uma precisão incrível.
Foi também ele quem determinou a inclinação da eclíptica identificando seus pontos equinociais (onde se cruza a eclíptica com o equador celeste).
Com essa descoberta notou que os pontos equinociais se deslocavam 50 segundos de arco por ano (chamada hoje de precessão dos equinócios). Conforme passavam se os anos as posições reais das constelações ficavam cada vez mais para trás comparado com os signos do zodíaco.
É de Hiparco o método de se localizar por latitude e longitude e ainda a classificação das estrelas em seis grandezas.
Ousou também a medir o comprimento do ano, mas lhe parecia que o ano trópico era variável. Ptolomeu não considerou essa informação que foi adotada por Copérnico. Por tal motivo resolveu comparar o solstício observado por si apenas com os solstícios de Meton e Aristarco. Concluiu então que os pontos equinociais se movem numa ordem de 1/100 de grau por ano, sendo o ano trópico de 365 dias e um quarto mais 1/144 de dia.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Material de observação astronômica na Grécia

Num período de quase 2 mil anos, entre Hiparco e Tycho Brahe, os materiais utilizados para se fazer as observações astronômicas teve poucas mudanças. Continuavam ainda sendo feitos de madeira, com as mesmas técnicas de construção,desempenho e dimensões(que se aproximavam da altura de um homem).
Haviam basicamente três instrumentos para observação:


O quadrante estático: era um quarto de círculo com um sistema de cavilha num plano perpendicular ao quadrante, onde a sombra da cavilha era projetada. Este instrumento pode ser móvel sobre um plano horizontal, neste era "fixado" normalmente à linha do meridiano, para que fosse obtida as alturas meridionais, mas também era possível tomar medidas de outros ângulos.







o triquetrum: era um conjunto de três réguas. Uma fixa ao chão e as outras duas eram móveis sobre a primeira no plano do meridiano.





o astrolábio esférico: era uma representação da esfera celeste em três dimensões, com seus maiores círculos de referência os quais eram graduados. Seus maiores autores foram: Ptolomeu, Al Battani, Jean de Lignières e Copérnico.

A escola de Alexandria

A decadência política do Egito inicia desde o século XI a.C. é transformado em dois Estados, denominados Baixo e Alto Egito. Depois são invadidos pelos assírios, mais tarde duas vezes pelos persas até Alexandre o Grande se oferecer como "libertador".
De Ptolomeu I a Ptolomeu V (323-181) o Egito tinha se tornado a região mais rica do Oriente e o pólo mais brilhante do helenísmo. Alexandria tinha uma intensa vida intelectual com mais de 700 mil manuscritos na biblioteca e haviam ainda sábios e professores no Museu de Mármore.
Hoje não resta quase nada dos 700 mil manuscritos, devido principalmente ao incêndio provocado pelo chefe romano na revolta contra Cleópatra e César.
O brilho intelectual de Alexandria aumentou mais quando o Egito foi anexado ao Império do Oriente.